Infelizmente é assim: quanto mais usado, mais velho um carro menor é o cuidado com ele. As revisões minguam, o carro parece perder a importância que um dia teve para seu proprietário. Mas não nos referimos a carros muito antigos, verdadeiras antiguidades. Esses nós sabemos que são amados até com exagero. De fato, pesquisas indicam que carros com “idade” entre 12 e 16 anos são menos revisados. Indo mais fundo em algumas pesquisas, de cada 15 carros assim apenas 6 passam por revisões periódicas. É um índice muito baixo.
Isso significa que outros 9 veículos mais antigos rodam por aí sem manutenção. Isso já é um dado preocupante, pois a segurança de todos está em risco. Afinal, o trânsito é sempre de pessoas, o que envolve vidas. Medite nisso imaginando um universo de milhões de carro circulando em nosso país!
Além da segurança, existe o meio ambiente. Os carros mais antigos – bem mais antigos – não tinham nenhum tipo de controle eficiente de emissão de poluentes. Mas era um número bem menor que foi diminuindo até virar raridade colecionável.
O motivo dessa negligência ainda é um mistério. Pode ser simplesmente desejo de ter um carro novo e assim temos um desprezo relativo por um carro mais antigo. Outra possibilidade seria custos ou crise econômica. Mas isso deve ser acontecer com alguns, não com todos. Afinal, uma revisão não é como uma conta de telefone que pode ser adiada por falta de recursos. Os carros mais novos costumam ir a revisões obrigatórias, pelo menos nos dois primeiro anos de fabricação, e por mais algum tempo devido a rotina que o motorista cria.
Vários são os argumentos para cuidar melhor de um carro antigo. Além da segurança já citada existe o valor de revenda. Um carro bem cuidado por dentro e por fora, com as manutenções em dia, valoriza o veículo na hora de vender para adquirir outro, o tal “zerinho” que sempre empolga.
Outra dica é que veículos mais antigos têm peças mais baratas. Além disso, a mão de obra é mais experiente, exatamente por ser um veículo mais antigo, onde truques e macetes já fazem parte do conhecimento dos mecânicos. Ao contrário disso, um carro moderno sempre vem com novas tecnologias o que exige estudo e treinamento por parte do mecânico, seja ele com 1 ano de oficina ou 40. Quanto mais conhecimento do defeito, mais rápido o serviço e menor vai o valor da mão de obra. Como vimos o custo ou a crise econômica, pode ser apenas uma desculpa inconsciente para não cuidar de um carro antigo. É uma economia porca, um tiro no próprio pé.
Olá! Tenho um fusca 80 1300L há 9 anos e adoro ele. Coloquei freio a disco na frente, pra melhor segurança na freada e roda de liga leve (ferrugens) e pneus 14, para maior estabilidade. Estou sempre cuidando. Qualquer barulho diferente já vou ver o que é. Sempre troco as velas, filtro, revisões de oleo, limpo o carburador, corrijo as famosas “bolhas de ferrugem”, pois moro na praia, etc… Ter carro antigo não quer dizer, pra mim, andar com um caindo aos pedaços. Depois de 8 anos troquei todo o sistema de escapamento, e por aí vai. Muito boa sua pagina!
Olá monica. grato por sua participação e palavras. O Fusca é show! Sempre foi e com o tempo ficou mais desejado e charmoso. É como se fosse um membro da família e eu sempre notei isso em que é dono de um. Eu também gosto muito da Kombi vovozinha, aliás cada vez mais rara de ser ver nas ruas. Fique a vontade para participar no site.