Estranhos, engraçados, polêmicos, atrevidos. Sim, alguns automóveis foram “batizados” com nomes assim. O número sobe além dos 10 desse post devido a nomes que podem ser estranhos em outros idiomas. Mas alguns desses nomes foram a causa do fracasso de vendas e que até retiraram modelos do mercado. Outros ganharam apelidos carinhosos, mas também não emplacaram no mercado.
O costume gringo de latinizar nomes pode ter consequências desastrosas. Como o último mercado que algumas montadoras visam é o latino americano, algumas situações bem engraçadas podem acontecer. Ainda temos os modelos nacionais e a mania brasileira de brincar com nomes, o que é conhecido hoje como “memes”.
Um carro da Volks, anos 60/70, bem moderno para a época com 4 portas e faróis retangulares, ganhou o apelido de Zé do caixão por ter certa semelhança com um. Mas apenas a maçaneta dele lembra alças de um caixão. Já o “Zé” pode ser uma homenagem ao famoso ator conhecido como Zé do Caixão. Pode ser coincidência, além da ajuda da crítica automobilística brasileira, mas o modelo da Volks não vingou.
Outro modelo nacional virou meme no passado foi o TL, também da Volks. Ele surgiu na sequência do Sedan citado acima (Zé do caixão) e também saiu com o poderoso motor 1600 refrigerado a ar. de fato foi o surgimento de uma família, incluindo aí a Variant, cujo nome se explica sozinho. Mas o design continuou não agradando a maioria e quase sempre um minoria não banca a produção de um modelo de carro.
Não se fabrica um Volkswagen (carro do povo em alemão) para uma minoria. Aliás o nome Fusca vem do Volks, pois a letra V em alemão tem a pronuncia da letra F. Então temos Volks, Folks, e por fim Fusca, nome adotado oficialmente pela fábrica no Brasil. Fusca é Fusca somente no Brasil? Pode ser. Pois bem. E o TL? O modelo não agradou, ficou “mal cheiroso” entre a maioria dos mecânicos. Daí para aparecer defeitos “crônicos” foi um passo, mesmo sendo apenas um Zé do Caixão esticado (maior volume). Creio que foi apenas uma pá de cal jogada em cima do modelo. E o nome estranho? Simples: “O problema não é TL… e sim Ter ELE…”
E os modelos gringos?
Mas não é apenas no Brasil que carros são batizados com nomes estranhos. Nesse caso vale o idioma. Durantes os anos 70/80, a Ford produziu um veículo que obteve grande sucesso de vendas, Evidentemente agradou o público por seu famoso acabamento e boa mecânica. Milhares de modelos forma vendidos até o carro ficar desatualizado. Mas no Brasil a chance de tal sucesso seria bem pequena. Tudo uma questão de idioma. Nos EUA existe uma raça de cavalo chamada Pinto. E foi com esse nome que a Ford batizou seu carro de sucesso citado acima: Ford Pinto. Precisa de mais comentários?
Também existe uma SUV (ou o precursor delas) japonesa que foi sucesso em várias partes do mundo. Ele foi fabricado entre 1999 e 2006 e possuía tração dianteira e 3 ou 5 portas. Também era considerado um compacto. Saia de fábrica com um motor a gasolina e tinha o turbo como opção. Quando saiu de linha não foi introduzido no Brasil, como é comum com modelos em fim de carreira. Melhor assim. O Mazda Laputa ia virar meme por aqui.
Mas nem sempre um nome estranho pode ser estranho por aqui, em terras brasileiras. O Pajero é um exemplo disso. Por aqui foi bem recebida e vendida, um modelo quase de ostentação. Mas em países vizinhos do nosso a situação seria de muita polêmica e memes. Basta saber a tradução do nome Pajero na Argentina e no Chile para entender a situação (Veja aqui). Embora seja gíria, sempre fica na mente e na boca do povo.
O Corcel quase saiu como Pinto aqui no BR! Por sorte, o departamento de Marketing brasileiro conseguiu convencer Dearborn que, mesmo sendo uma raça de cavalo, pinto no BR é…… bem….. aquilo…. kkkkkkk