Luz de ré ou farol de ré (nome mais apropriado) é um acessório de dupla função. A primeira é avisar a intenção do motorista de rodar de marcha ré. Isso é imprescindível de noite e de dia, ajudando a evitar acidentes por causa de uma manobra que muitas vezes é de emergência. O mais incrível é que se tornou obrigatória no Brasil muito depois da invenção do carro. Sim, a luz de ré já foi um acessório como um rádio: era um opcional instalado em lojas de acessórios ou oficinas.

A outra função da luz de ré é iluminar o caminho do motorista. Por isso o nome de “farol de ré” é bem oportuno. Ao conduzir um veículo a noite, em local pouco iluminado, tudo que se vê atrás dele são luzes de outros veículos ou algum reflexo vermelho das lanternas do próprio veículo. Imagine uma manobra assim sem a luz de ré. Por isso ela tem uma lâmpada branca (comum) de 21 Watts, quase um farol de moto, que tem 35 Watts. O curioso é que a lei permite ter apenas uma luz de ré. Mas é evidente que duas ajudam muito mais em caso de uma manobra.

Como funciona a luz de ré

O funcionamento é simples, assim como o circuito elétrico elaborado por engenheiros e usado por todas as grande montadoras do mundo. Do Fusca para o carro mais moderno, quase nada mudou. Temos um acionador, fios, lâmpada, e um fusível, além do interruptor – a famosa cebolinha de ré – que faz parte do conjunto do acionador.

Ao engatar a ré do seu carro um pino, ou engrenagem dentro da caixa, aciona outro pino, dessa feita da cebolinha de ré. Por isso ela fica enroscada na caixa, com sua parte traseira do lado de dentro para que aconteça esse contato. É quando funciona o interruptor de energia. Dois fios são ligados na parte que fica fora da caixa. Assim a cebolinha “fecha” um fio com o outro, energizando a luz de ré nas lanternas traseiras. Ao desengatar a ré, elas devem apagar. Quase sempre o fusível protege somente o circuito de ré. E quase sempre o único defeito que acontece é estragar a cebolinha de ré.  Veja aqui como trocar ou consertar a luz de ré do seu carro.