O Honda Civic pode ser não ser o carro mais vendido no Brasil, mas com certeza é o mais pesquisado principalmente na internet e pelo Google. O modelo agrada, tem um belo design, tecnologia avançada e a boa performance dos modelos japoneses.
Outros modelos não tão pesquisados acabam sendo mais vendidos, como o Prisma, por exemplo. Podemos pensar em várias possibilidades por essa discrepância entre a pesquisa e vendas. Mas o que chama mais atenção é o preço, bem mais caro no caso do Honda e asiáticos. Podemos afirmar o mesmo do Honda City, quanto ao preço e tecnologia.
Mas existem algumas curiosidades no Honda Civic. Além de tecnologia inovadora, temos também a troca de algumas peças depois de alguns quilômetros rodados. Nesse último caso é uma situação no mínimo estranha. Esse post é sobre o Honda Civic mais moderno, 2014 em diante.
Tecnologia inovadora
O Honda novo saiu com um sistema de carga de bateria curioso, além de inovador no Brasil. O seu alternador é diferente dos demais modelos nacionais. A própria montadora chama de sistema COM de carga. Sabemos que o alternador é a peça do seu carro que mantém a bateria carregada. Podemos comparar com uma usina portátil de energia. O Mãos ao Auto publicou muitas matérias sobre alternadores, suas funções e principais defeitos.
No caso do Honda e seu sistema COM, o alternador praticamente trabalha usando um sistema tipo Stand-by. Sim, ele fica a “espera” da necessidade de energia que o carro pede, mantendo um carga mínima equivalente ao que o sistema elétrico do carro gasta em marcha lenta e sem acessórios ligados. A medida que um deles funciona, o alternador compensa carregando a bateria. Isso pode ser acompanhado com um multímetro na própria bateria. A voltagem vai aumentando ( a corrente aumenta junto) assim que um farol ou ar-condicionado é ligado e assim por diante. A medida máxima de 14,9 Volts é respeitada pelo alternador. Mas com um amperímetro podemos acompanhar o vai e volta dessa carga medida em amperes (veja no vídeo abaixo).
A estranha troca de uma correia
Ainda com relação ao alternador, uma peça é trocada em determinada revisão programada. É a troca da correia do alternador. Tudo bem uma troca ser recomendada depois de certa quilometragem. Mas o curioso é que a correia substituta é diferente da original, inclusive mudando a posição de instalação. Ou seja: a correia nova muda de “itinerário”. O que significa isso? Que a correia nova vai atuar de maneira diferente em polias e esticadores.
No caso do Honda é visível que a correia nova não “abraça”a polia do alternador como era com a correia antiga. O resultado – testado em 3 Hondas – é uma medida de carga diferente e aquecimento anormal do alternador, além da durabilidade comprometida. Em casos de uso de vários acessórios elétricos ao mesmo tempo, a bateria sofre com uma entrada de carga menor do que a saída. Isso pode arriar a bateria. A explicação – não divulgada ao público, mas a instaladores – é que a correia antiga pode danificar outras peças como a polia do ar-condicionado.