Como usar o cinto de segurança do seu carro
Pode parecer uma informação sem sentido. Afinal quem não sabe usar o cinto de segurança do seu veículo? Mas de fato, muitos não sabem. Assim como muitos motoristas não sabem trocar o pneu furado do seu carro e sequer sabem onde fica o estepe e as ferramentas. Se não conseguir trocar o pneu, no máximo vai ficar com o carro parado até um profissional realizar o serviço. Mas no caso do cinto de segurança, o uso errado pode provocar lesões graves se acontecer um acidente. Muitas vezes são simples detalhes não levados em conta por motoristas e passageiros. Durante um certo tempo o uso do cinto de segurança foi uma polêmica. Sim, muitos achavam que usar o cinto era uma aberração. Mas era um mito, desinformação bem ao estilo brasileiro. tanto é que virou lei o uso do cinto, até então facultativo.
Por outro período de tempo surgiram as teorias de conspiração, como o tal do “enforcamento” caso o cinto fosse usado. Era uma época onde nossa bolha social se limitava a amigos, vizinhos, parentes, e talvez o uso de telefone fixo. As notícias não tinham a rapidez de hoje. Então, aconteceu uma campanha educativa organizada pelo governo e levou algum tempo para mudar a ideia do brasileiro sobre o cinto. Hoje a consciência é outra. Por isso podemos falar do uso correto do cinto de segurança.
O grande objetivo atual da indústria automotiva mundial é o desenvolvimento da segurança através de novas tecnologias. Alguns especialistas comentam que todas as corridas de carros, esportivas e legalizadas, são um laboratório para essas novas tecnologias. A carroceria de um carro moderno é um exemplo disso. E há muito que os cintos dos carros de corridas são bem mais seguros que os dos veículos comerciais e familiares. Tudo é uma questão de exigência. É obvio que não é possível introduzir um cinto de um Fórmula 1 em um veículo de passeio. Mas a simulação é a mesma e tudo é proveitoso nos “testes”das pistas.
O uso correto é suma importância. Pode salvar vidas. Embora o uso do cinto não impeça de ocorrer acidentes, ele ameniza os possíveis danos, mantém a pessoa presa em um lugar mais protegido, como no alcance do Airbag do carro. Inclusive, os cintos mais modernos, estão ligados diretamente aos Airbag, através de um sensor de tração. Isso ajuda o Airbag a funcionar mais adequadamente.
Como usar?
O primeiro passo é sempre verificar o estado do cinto de segurança. Ele também precisa de manutenção e muitas vezes de substituição total. No caso de troca de peças, elas devem ser originais de fábrica. Afinal, elas foram dimensionadas e testadas para o seu carro.
- Posição incorreta no banco. O uso incorreto da posição pode causar sérios ferimentos.
- A parte que atinge a região do ombro do cinto de segurança deve passar sempre no centro do ombro e nunca sobre o pescoço. Também não deve passar por cima do braço, debaixo do braço ou por trás das costas.
- A faixa inferior do cinto de segurança deve passar sempre pela região pélvica e jamais por cima do abdome.
- O cinto de segurança deve sempre ficar plano. Não deixe o cadarço do cinto torcido sobre o corpo. Ajustes podem ser feitos no aperto do cinto.
- Mulheres grávidas: o cinto de segurança deve passar sobre o tórax e bem abaixo do abdômen de modo que não haja pressão abdominal. Mas isso vale para todos os passageiros e o motorista do carro.
- Jamais manter o cinto de segurança afastado do corpo com as mãos.
- Não deixar o cinto de segurança sobre objetos presos ao corpo, como óculos e outros.
- Grampos de retenção não devem ser usados. Eles podem alterar a atuação do cinto durante um acidente.
- O manual do caro deve sempre ser consultado para sabe sobre ajustes do cinto, posição dos bancos e outros detalhes que podem varias de modelo para modelo. Também encontramos no manual figuras explicativas sobre o assunto.
Cinto de segurança também exige manutenção
Já notou o cuidado que um paraquedista tem com seu paraquedas? Quem não teria preocupação com algo que protege sua vida? Muitas vezes o paraquedista contrata uma firma especializada em manutenção nesta parafernália, para leigos, assim como eu, de cordas e panos. De novo fazemos a pergunta: Por quê? Simplesmente porque uma falha na manutenção é risco sério de morte. Guardadas as devidas proporções, o mesmo acontece com o cinto de segurança do nosso carro. Todos eles podem salvar a nossa vida e a dos outros ocupantes cuja segurança é responsabilidade direta do motorista. Portanto, a manutenção de todos os cintos do carro deve ser uma ação rotineira de um bom motorista.
Este é um item de segurança do seu carro/Cinto de segurança também exige manutenção
Qual é a função do cinto de segurança?
Limpeza
Cintos de segurança precisam estar sempre limpos, pois eles possuem um enrolamento automático e sensível.
Procedimentos que qualquer um pode fazer:
- Trabalhe com água morna e sabão, de preferência neutro.
- Com paciência, puxe o cinto todo pra fora do seu compartimento, ou onde ele fica enrolado.
- Use a água e o sabão para lavar o máximo possível do cinto de segurança.
- Não deixe o cinto molhado se enrolar novamente (o sistema puxa automaticamente), mas espere secar totalmente, pois existem partes metálicas no interior do equipamento.
- Também vistorie o estado do pano do cinto e da trava que o segura no veículo. Em alguns casos a troca total do equipamento será uma decisão sábia.
Nos nossos dias, uma viagem, ou mesmo um simples passeio de carro, pode ser comparada a um salto de paraquedas, devido aos perigos que rodam nossas estradas e as ruas de cidades. O cinto foi feito exatamente pra nos manter firmes no banco, nos protegendo contra uma colisão e salvando vidas. Lembrando o leitor que também existem cintos especiais pra pessoas com deficiências.
A palavra “cinto” no título deste post está propositalmente no singular. Por que? Para combinar profundamente com a mensagem desta matéria: o quanto é importante uma decisão pessoal em usar o cinto de segurança.
O primeiro acessório que se preocupou com a sua segurança dentro de um automóvel foi a peça acima. Evidentemente que houve muita evolução, novas tecnologias ajudaram a aumentar a eficiência de um cinto de segurança, como o cinto de três pontos (antes eles seguravam apenas pela cintura), além de outros acessórios como o Airbag, hoje um item obrigatório de fabrica. Mas o cinto de segurança foi quem nos levou aos modernos conjuntos de segurança que equipam os veículos do século 21, incluindo ônibus e caminhões.
Então vamos contar outra história, baseada em fatos, que aconteceu em nosso país e compará-la com a história da evolução do cinto de segurança também por terras brasileiras.
No início o século 20 (anos de 1900) a Capital do país, então a cidade do Rio de janeiro, não tinha quase nenhum tipo de esgoto e algumas doenças mortais se espalharam pela cidade. O Rio ficou conhecido como a cidade cemitério, principalmente de estrangeiros que se arriscavam em conhecer as belezas da cidade.
Pois então havia ali um estudioso, o cientista e também secretário da saúde, Osvaldo Cruz, que propôs uma campanha de saneamento básico para eliminar as doenças que davam esse triste apelido a cidade e também salvar vidas. Entre essas medidas, Osvaldo transformou em lei a obrigatoriedade de toda a população ser vacinada contra a varíola.
O resultado foi uma revolta popular sem precedentes.
O bonde virado da foto acima foi uma das consequências da tal revolta. Alguns estudiosos dizem que, além do uso da força para vacinar a população, boatos foram espalhados pela imprensa, e, entre eles, afirmando que a vacina causava a varíola, e não a evitava, o que aumentou mais ainda a revolta popular.
Mas o qual é a relação desse fato com o cinto de segurança?
Explicamos. Assim como a tal lei de vacina obrigatória já existia, o uso de cinto de segurança passou a ser obrigatório a partir de janeiro de 1999, mas o de três pontos, e aí começou a polêmica. O que antes era abdominal e quase ninguém usava, passou a sair de fábrica com três pontos que “amaravam” o motorista no banco do carro. Criou-se um grande incômodo com a novidade “legal” e assim também surgiram boatos.
Alguns afirmavam que em caso de batida o cinto matava os ocupantes “enforcando”, por passar muito perto do pescoço. Outros diziam que em caso de desmaio poderiam morrer afogados ou queimados. Sem dúvida um exagero total.
Não houve revolta com quebradeira, mas muitos evitavam o uso do cinto; e o que era para ser saudável para todos virou um medo por causa de boatos. E até nos dias de hoje é mania dos motoristas brasileiros trocarem sua segurança, e as vezes sua vida, por um boato que se transformou no que era de fato: um suposto incômodo, assim como a picada de uma vacina.
Testes confirmam que que o cinto de segurança realmente salva vidas, conforme o vídeo abaixo.
Quem ama protege. Com certeza a maioria da população de hoje aceitaria com satisfação uma vacina eficiente como foi a de Oswaldo Cruz.
Por isso usar o cinto é uma responsabilidade pessoal, cujo o exemplo pode salvar pessoas queridas. Faça isso! E use seu carro com sabedoria.
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