Fusíveis do Chevete
O Chevete foi um dos 4 mais vendidos carros de todos o tempos, no Brasil. Ainda é uma paixão de muitos, um automóvel cobiçado, barato e robusto. Era uma época de adaptações esquisitas, onde carros saiam de fábrica equipados com motores de tratores. Foi o caso do Opala, e do Chevete, que possui um motor muito usado em jericos (pequenos e fortes tratores da época). Alguns contestam essa origem dizendo que a fábrica nunca revelou. Mas pessoas mais antigas eram testemunhas vivas dessa comparação. De alguns ouvi relatos com incríveis semelhanças.
Mas eu mesmo já vi um jerico e seu motor de Chevete, bem mais antigo que o mais antigo Chevete conhecido.
Nos primórdios de minha carreira, tive o privilégio de refazer toda a parte elétrica de um desses e até hoje os detalhes são bem vívidos, com suas plaquetas e informações de fábrica. Havia diferenças, é obvio. Era um motor Opel que claramente inspirou a fabricação do motor de correia dentada do nosso Chevete da GM. Mas era muito semelhante e bem influenciou a força desse automóvel (quem pode entrar na mente de um projetista?). Foi fabricado no Brasil entre 1973 e 1993, embora nesse último ano tivesse uma aparência mais de Monza. O antigo e belo Chevete já estava no passado como uma joia esperando ser valorizada como antiguidade valiosa. Já é assim hoje.
Nesse post publicamos o esquema de seus fusíveis. São três tipos, diferenciados exatamente nos anos que houve alguma mudança elétrica mais substancial. Basicamente foram introduzidos mais acessórios, exigindo caixas de fusíveis maiores e com materiais mais modernos. O circuito elétrico do Chevete é um bom exemplo da evolução tecnológica que ocorreu entre as décadas de 70 a 90. A introdução de relés, e de suportes para eles, é uma amostra disso.
Fusíveis do Chevete 76
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