O Corcel
“Cavalo corredor… muito veloz. Cavalo de batalha… cavalo formoso…”. Estas são algumas definições para a palavra corcel, que evidentemente, tem relação direta com os equinos e suas qualidades que sempre agradaram o ser humano. Aliás, são animais muito inteligentes, até mais do que os cães que gostamos de adestrar.
Sem luxo
A Ford sempre esmerou no luxo de seus modelos. Ate hoje é assim. Ao contrário da GM que escolhe nome de pedras preciosas, mas não esmera no luxo de seus modelos (antigos). Mas o Corcel era mais prático no seu acabamento, deixando de lado o luxo da Ford, com comandos nos lugares corretos e facilitando a direção do carro, além de apresentar um avanço na posição de dirigir.
Além disso, era um carro que surpreendia pelo silêncio, algo raro devido aos motores barulhentos da época. Mas um defeito na suspensão causou o primeiro recall no mercado automobilístico brasileiro, o que fez bem ao relacionamento da Ford com seus consumidores. Era o primeiro laço entre uma fábrica de automóveis e seu público.
O Corcel
Ele também ganhou uma versão esportiva, o Corcel GT, que em sua primeira produção era esportivo apenas no nome e em alguns aspectos do seu acabamento, como as famosas faixas “esportivas’ em preto e farol de neblina.
Mas o motor era apenas 10 cavalos mais forte do que o modelo comum, mesmo assim por causa de um carburador duplo tipo Solex e uma escala de medir a potência que sempre exagerava na medida. Alguns críticos dizem que este motor era o mesmo do Gordini, comprado alguns anos antes pela Ford do Brasil.
O interessante é que, com o surgimento da autolatina, uma junção da Ford e da Volks, o motor Ford chamado CHT esquipou alguns dos modelos Gol da Volks, principalmente os conhecidos carros populares com motor 1.0. A ironia era o apelido que este Gol ganhou entre os mecânicos da época: “Goldini”. Mas também era um motor forte, sem correia dentada, e, ao contrário do Gordini, tinha o motor na dianteira e sua refrigeração era bem melhor.
Com o tempo, este Ford passou a ser conhecido como Corcel I. Obviamente porque surgiu o Corcel II, que manteve a mecânica, mas se transformou em um “navio”; em nada lembrando esteticamente o seu antecessor. É por isso que não colocamos o “I” no título. Mas houve um grande sucesso de venda no lançamento, e isso sempre empolga o fabricante a lançar mais modelos criando o que se chama no meio de “família”. A Belina, um variante do Corcel, faz parte desta família.
Características técnicas
Tipo: Cupê
Capacidade: 5 passageiros
Porta-malas: 380 litros
Peso: 945 quilos
Comprimento: 4,41 metros
Largura: 1,65 metros
Altura 1,43 metros
Combustível : gasolina
Motor:
Dianteiro
4 cilindros
Longitudinal
Carburado
68 CV (LTDO)
Tração: dianteira
Câmbio: 4 marchas e ré
Velocidade máxima: 130 Km/hora
Consumo: 10 a 14 Km/litros
Po, fiquei muito feliz de ver esse post aqui, principalmente daquela conversa que tivemos por e-mail…
Infelizmente ainda não consegui comprar meu corcel, mas estou na luta e esse sonho não irá me abandonar, se Deus quiser
Abraços cara, parabéns pelo blog viu? Sucesso pra ti
Que bom que gostou! Volte sempre !